Nome: Patrícia Aroeira de Assis Zanforlin (meio longo, eu sei xD)
Comecei como amante da aquarela, mas por falta de recursos para comprar novos materiais (que são tão caros!) decidi investir no digital. Não tenho uma técnica específica, acho que criei meu jeito de pintar aos poucos, juntando vários métodos diferentes que vi ao longo da vida.
Depoimento:
Acredito que se eu tivesse lápis e papel no útero da minha mãe eu já estaria desenhando por lá. Não sei de onde surgiu esse amor, mas ele sempre esteve comigo, desde o começo.
Desenhar sempre foi minha válvula de escape, para uma criança tímida que não consegue facilmente fazer novos amigos e falar com pessoas o papel e o lápis era a oportunidade perfeita pra escapar das situações e fugir pro meu próprio mundo. Lembro que minha mãe me dava as folhas usadas de planilhas e trabalhos dela e encadernava em grandes blocos de quase 500 folhas pra que eu pudesse desenhar no verso em branco. Esses cadernos nunca duraram muito, haha.
Comecei a levar desenho a sério graças a um amigo (e artista maravilhoso) mais velho que conheci na internet, seu nome era José Vítor e ele, por acreditar no meu potencial, me enviou pelo correio uma caixa cheia de materiais de desenho, incluindo nanquim, bicos de pena, canetas sakura, lapiseiras boas, papel apropriado e a coleção completa de seu mangaka preferido (Hiroaki Samura). Sem ele, acredito que hoje eu não teria a motivação que tenho hoje para continuar melhorando.
Comecei a trabalhar profissionalmente com arte no começo de 2014, bem aos poucos. Descobri novas técnicas e a minha identidade artística apenas esse ano! Vender sua arte te ensina a agradar não somente os seus gostos, mas o gosto do público. A arte só é arte quando é dividida com os outros, quando é construída com amor, e trabalhar com outras pessoas me ensinou exatamente isso. Antes eu desenhava para entrar no meu mundo, hoje desenho para conhecer o mundo dos outros.
E que 2015 seja um ano de muitos outros aprendizados!
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